Uma distopia e a arte do Parkour...
no mesmo jogo.
Embora seja particularmente conhecida pela série Battlefield, a softhouse sueca DICE também produziu toda uma miríade de jogos dos mais variados estilos; desde jogos de corridas até pinball e um jogo eqüestre.
Mirror’s Edge é mais um exemplo da variedade de estilos abrangida pela DICE. Tendo sua ação basicamente focada no esporte/atividade emergente chamado Parkour, a idéia é sobreviver em uma verdadeira distopia onde a policia e os agentes governamentais sondam a vida dos cidadãos até um ponto verdadeiramente abusivo. Tendo em vista que todos os aparelhos eletrônicos têm sua utilização monitorada pelo governo, só resta aos poucos que oferecem alguma resistência utilizar um dos mais antigos meios de comunicação entre os seres humanos: os mensageiros.
No futuro, o Parkour poderá ser necessário...
Mais um dia... mais um vôo de um prédio para o outro. Daí vem a necessidade da prática do Parkour. Para quem ainda não conhece (e não abriu nenhum dos vários vídeos que pululam no youtube), a prática do Parkour, uma criação do francês David Belle, consiste em deslocar-se o mais rápido possível e de maneira “fluida” por ambientes urbanos executando várias manobras que exploram o limite do corpo humano. Pode-se dizer que os praticantes dessa arte são, a bem da verdade, uma mistura entre praticantes de artes marciais e ginastas urbanos.
Em Mirror’s Edge, o jogador assume o controle de Faith, uma praticante da já referida arte que é utilizada, assim como outras pessoas, como uma espécie de emissária para informações de importância vital; informações que, definitivamente, não podem ser transmitidas por meios eletrônicos. Contando apenas com o seu Parkour e alguns golpes de artes marciais (a protagonista absolutamente não utiliza armas de fogo), a idéia é deslocar-se o mais rápido possível tentando sempre se evadir de balas e policiais.
Manobras e o Momentum
Algumas manobras possíveis (embora quase inacreditáveis) de se executar durante as missões de Faith incluem pular de um arranha-céu para o outro, deslizar sobre canos e afins, pular sobre muros e até mesmo desferir alguns golpes.
A diferença é que, ao contrário do que aconteceria em jogos como Tomb Raider, em Mirror’s Edge a velocidade com que se executa as manobras é de suma importância, já que algumas manobras somente são executadas em altas velocidades. Daí vem a necessidade de se ter um certo “momentum” (algo como embalo, ou pique) que permite ao jogador ligar todos os golpes em uma espécie de combo.
Uma seqüência típica executada por Faith poderia começar com um pulo do alto de uma construção. Ao aterrissar, a protagonista poderia rolar no chão (o que evitaria uma perda de momentum) para que, em seguida, a manobra culminasse em salto sobre um muro... isso em alguns poucos segundos. Afortunadamente, a visão da protagonista ressalta os itens do cenário que permitem alguma forma de interação.
Uma bela metrópole ensolarada
Uma distopia ensolarada? Por que não... Embora o andamento do jogo não permita que se passe muito tempo admirando uma determinada paisagem (o jogo realmente demanda uma análise rápida de terrenos e possibilidades), a cidade de Mirror’s Edge de fato é bastante detalhada... além de estar sempre ensolarada (algo até meio dissonante quando se pensa que o jogo deveria retratar uma distopia). De fato, o jogo possui texturas bastante apuradas utilizadas em alguns cenários quase pitorescos, o que, sem dúvida, ajuda na imersão do jogador.
Mirror’s Edge poderia ser classificado como um jogo de ação em primeira pessoa com alguns métodos bastante... inovadores. A forma como a produtora contextualizou a prática do Parkour com a realidade do jogo realmente é um ponto positivo. Por fim, para os fãs da nova arte do senhor David Belle ou para quem procurava um jogo de ação com um apelo, digamos, distinto, vale a pena dar uma olhada na nova criação da DICE.
Mirror’s Edge deve despontar em algum momento desse ano.
Imagens
FONTE: Baixaki Jogos
no mesmo jogo.
Embora seja particularmente conhecida pela série Battlefield, a softhouse sueca DICE também produziu toda uma miríade de jogos dos mais variados estilos; desde jogos de corridas até pinball e um jogo eqüestre.
Mirror’s Edge é mais um exemplo da variedade de estilos abrangida pela DICE. Tendo sua ação basicamente focada no esporte/atividade emergente chamado Parkour, a idéia é sobreviver em uma verdadeira distopia onde a policia e os agentes governamentais sondam a vida dos cidadãos até um ponto verdadeiramente abusivo. Tendo em vista que todos os aparelhos eletrônicos têm sua utilização monitorada pelo governo, só resta aos poucos que oferecem alguma resistência utilizar um dos mais antigos meios de comunicação entre os seres humanos: os mensageiros.
No futuro, o Parkour poderá ser necessário...
Mais um dia... mais um vôo de um prédio para o outro. Daí vem a necessidade da prática do Parkour. Para quem ainda não conhece (e não abriu nenhum dos vários vídeos que pululam no youtube), a prática do Parkour, uma criação do francês David Belle, consiste em deslocar-se o mais rápido possível e de maneira “fluida” por ambientes urbanos executando várias manobras que exploram o limite do corpo humano. Pode-se dizer que os praticantes dessa arte são, a bem da verdade, uma mistura entre praticantes de artes marciais e ginastas urbanos.
Em Mirror’s Edge, o jogador assume o controle de Faith, uma praticante da já referida arte que é utilizada, assim como outras pessoas, como uma espécie de emissária para informações de importância vital; informações que, definitivamente, não podem ser transmitidas por meios eletrônicos. Contando apenas com o seu Parkour e alguns golpes de artes marciais (a protagonista absolutamente não utiliza armas de fogo), a idéia é deslocar-se o mais rápido possível tentando sempre se evadir de balas e policiais.
Manobras e o Momentum
Algumas manobras possíveis (embora quase inacreditáveis) de se executar durante as missões de Faith incluem pular de um arranha-céu para o outro, deslizar sobre canos e afins, pular sobre muros e até mesmo desferir alguns golpes.
A diferença é que, ao contrário do que aconteceria em jogos como Tomb Raider, em Mirror’s Edge a velocidade com que se executa as manobras é de suma importância, já que algumas manobras somente são executadas em altas velocidades. Daí vem a necessidade de se ter um certo “momentum” (algo como embalo, ou pique) que permite ao jogador ligar todos os golpes em uma espécie de combo.
Uma seqüência típica executada por Faith poderia começar com um pulo do alto de uma construção. Ao aterrissar, a protagonista poderia rolar no chão (o que evitaria uma perda de momentum) para que, em seguida, a manobra culminasse em salto sobre um muro... isso em alguns poucos segundos. Afortunadamente, a visão da protagonista ressalta os itens do cenário que permitem alguma forma de interação.
Uma bela metrópole ensolarada
Uma distopia ensolarada? Por que não... Embora o andamento do jogo não permita que se passe muito tempo admirando uma determinada paisagem (o jogo realmente demanda uma análise rápida de terrenos e possibilidades), a cidade de Mirror’s Edge de fato é bastante detalhada... além de estar sempre ensolarada (algo até meio dissonante quando se pensa que o jogo deveria retratar uma distopia). De fato, o jogo possui texturas bastante apuradas utilizadas em alguns cenários quase pitorescos, o que, sem dúvida, ajuda na imersão do jogador.
Mirror’s Edge poderia ser classificado como um jogo de ação em primeira pessoa com alguns métodos bastante... inovadores. A forma como a produtora contextualizou a prática do Parkour com a realidade do jogo realmente é um ponto positivo. Por fim, para os fãs da nova arte do senhor David Belle ou para quem procurava um jogo de ação com um apelo, digamos, distinto, vale a pena dar uma olhada na nova criação da DICE.
Mirror’s Edge deve despontar em algum momento desse ano.
Imagens
FONTE: Baixaki Jogos